O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Rafael Prudente (MDB), afirmou que a principal dificuldade do governo Ibaneis foi a saúde. O parlamentar destacou que a pandemia impôs dificuldades a todos os governantes do país na área e não seria diferente na capital. Por outro lado, ele afirma que os distritais esperavam uma gestão mais eficiente do Iges-DF (Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal), que foi ampliado neste mandato.
“Sem dúvida, o maior desafio desse governo e de todos os outros é a gestão pública na área de Saúde. Temos problemas sérios. Vemos um grande esforço do governo, inclusive orçamentários. Nunca tivemos tantos investimentos. Tivemos a votação da ampliação do Iges, que esperávamos que tivesse uma gestão mais eficiente, então, sem dúvida, o maior desafio nosso no parlamento e de qualquer governante foi na área da saúde”, afirmou.
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Ele também fez um apelo à população para que participe ativamente das eleições. A fala foi feita logo após uma entrevista, em que o parlamentar falou sobre os trabalhos da Casa em tempos de campanha, os erros e acertos do governo durante a pandemia de Covid-19 e a própria candidatura a deputado federal.
No apelo, Prudente destacou que há expectativa de 30% de abstenção, e que se isso ocorrer, quem se absteve vai permitir que outras pessoas decidam o futuro do DF e do país. Ele pediu para que a população acompanhe os candidatos e vá votar. Sobre as sessões na CLDF durante a campanha eleitoral, o presidente da Casa admitiu que vai haver interferência, mas também disse que os parlamentares não vão deixar de votar o que for importante para o DF.
“Tem sim uma interferência do processo eleitoral [nos trabalhos]. Os deputados estarão fazendo visitas às suas bases. Mas nós temos uma obrigação regimental de, às terças, quartas e quintas, no período da tarde, de estar na casa legislativa para votar”, destacou.
Sobre os desafios e erros e acertos dessa legislatura, Prudente destacou que a maior dificuldade foi imposta pela Covid-19. Mas foi, também, no período que a Casa teve a maior produção das últimas legislaturas.
“O maior desafio foi controlar a CLDF, votar centenas de projetos que imaginávamos que não íamos votar, por conta da pandemia. Fomos a primeira Câmara Legislativa do Brasil a entrar com medidas restritivas de acesso. Tivemos que alterar todo funcionamento interno da CLDF e atualizar o arcabouço jurídico, legal e tributário do DF”, disse.
Fonte: R7