Emprego no DF dará prioridade para mulheres acima de 50 anos

Lei incentivará empresas na contratação de mulheres  chefes de família, mães de filhos com deficiência e mulheres vítimas de violência doméstica

Uma das iniciativas do Governo do Distrito Federa é criar um espaço prioritário para mulheres acima de 50 anos com inclusão no mercado profissional, essa posicionamento será realizado por meio de cursos e programas oferecidos por órgãos e secretárias do GDF, com base na Lei nº 7.269/2023, sancionada na última quarta-feira (07/06), pelo governador Ibaneis Rocha.

De acordo com a Lei, o GDF, se responsabilizará pela igualdade de oportunidades para mulheres com mais de 50 anos, sendo assim, essa mulheres serão treinadas e terão mentorias para crescer suas habilidades e terão ainda incentivo a empregadores que contratarem essa mulheres.

As mulheres acima de 50 anos que serão priorizadas serão as que são chefe de família, com algum tipo de deficiência, além de mulheres que sofreram algum tipo de violência doméstica.

“As mulheres são maioria da nossa força de trabalho e também as que mais buscam nossos programas de qualificação, mas é preciso reduzir as desvantagens históricas. Temos que dar condições para que elas sejam absorvidas pelo mercado de trabalho e vamos trabalhar nesse sentido, criando novos programas, mudando os existentes e apoiando as empresas sempre que possível”, declara Ibaneis Rocha.

É importante ressaltar que em programas como o Fábrica Social e o QualificaDF Móvel, mulheres acima de 50 anos, representam 95% e 75% dos concluintes. É notório uma alta procura por essas mulheres serem parte do desemprego e terem dificuldade de serem incluídas no mercado de trabalho.

Sobre a Lei nº 7.269/2023, é de autoria do deputado distrital Pepa, é define que exista um prioridade para mulheres acima de 50 anos nos cursos ofertados pelo GDF e ainda estabelece um sistema que monitora a eficiência do programas criados e estruturados.

Segundo a Pesquisa de Emprego e Desemprego do Distrito Federal, a taxa de falta de emprego para mulheres passou dede 19,4% para 16,9%, entre 2021 e 2022.

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