Aumentos sucessivos do gás e dos combustíveis preocupam parlamentares

Vigilante fez questão de frisar que a Petrobras já aumentou a gasolina em 22% em 2021

Os sucessivos reajustes no preço do gás de cozinha e dos combustíveis, passados apenas 40 dias do ano de 2021, preocupam o deputado Chico Vigilante (PT), que, da tribuna virtual da Câmara Legislativa, na sessão deliberativa desta terça-feira (9), culpou o governo federal pela situação. “As pessoas estão sem emprego e sem auxílio emergencial acompanhando os constantes aumentos sem que o presidente da república tenha coragem de enfrentar a questão, preferindo culpar os governadores”, afirmou.

Vigilante fez questão de frisar que a Petrobras já aumentou a gasolina em 22% no período, “o que desperta a ganância dos donos dos postos no Distrito Federal”. Também comentou que os comerciantes registram queda na venda do gás. “Os mais pobres estão tendo de buscar formas alternativas para cozinhar”, lamentou. Para mudar o quadro, o distrital sugeriu que a população realize protestos.

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Prorrogação do auxílio

O deputado Agaciel Maia (PL) também se referiu à majoração do preço dos combustíveis, lembrando que empresas públicas, como a Petrobras, “têm uma função social”. Ele destacou que, por esse motivo, a estatal deve ter um olhar diferenciado com relação ao botijão de gás. Mas, focou, principalmente, na questão do auxílio emergencial, cuja prorrogação defende desde outubro do ano passado.

“Aqueles que discordam do auxílio, não conhecem a realidade da pobreza no Brasil”, avaliou. Para o parlamentar, o governo federal deveria destinar uma pequena parte das verbas direcionadas ao pagamento do serviço da dívida pública, que vão para o sistema financeiro, aos que mais precisam. “Temos uma nação de desempregados. Além disso, a pandemia deixou o país extremamente desigual”, reforçou. Como exemplo da efetividade do auxílio, observou que os recursos possibilitaram que 5,6 milhões de crianças saíssem da linha de pobreza.

*Com informações da Câmara Legislativa-DF

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