Seis instituições de ensino de Ceilândia passam por restauração

Entre os benefícios estão reformas, manutenções e novas estruturas, com a cobertura de três quadras de esportes

Uma decoração lúdica com personagens marcantes como Batman, Homem-Aranha e as Meninas Superpoderosas. Eis o cartão de visitas para receber os mais de 370 alunos do ensino inicial da Escola Classe 59, de Ceilândia. Desde novembro de 2022 que o espaço passa por readequação depois de ter abrigado universitários da Universidade de Brasília (UnB). “Onde era laboratório, vai virar sala de aula, serão nove a mais”, explica o coordenador regional de Ensino de Ceilândia, Carlos Ney Menezes. “Com essas adaptações, as salas ficarão maiores, mais ventiladas, enfim, preparadas para receber os novos estudantes”, complementa o gestor.

Ao todo, cinco operários estão realizando trabalhos de acabamento, pintura, telhado, iluminação e trocas de carteiras da EC 59 para dar conta de tudo até fevereiro, quando as aulas irão começar. A diretora da instituição, Renata Olívia, conta que a comunidade local tinha reclamado muito quando o lugar tinha sido cedido para a UnB. “A comunidade reclamou muito, tinha risco do lugar fechar”, relembra. 

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Além da EC 59, outras cinco instituições de ensino de Ceilândia passam por algum tipo de reforma, manutenção ou até mesmo está sendo beneficiada com algum tipo de serviço, como quadras de esporte com cobertura e pisos novos, somando mais de R$ 900 mil em investimentos.

A Escola Técnica de Ceilândia (ETC) ganhou um estacionamento. São 45 vagas que irão atender alunos e professores da instituição. Uma rampa com acessibilidade foi construída para atender esse público.

“Aqui era uma área cheia de mato que transformamos em estacionamento, dando mais conforto e segurança para os usuários da ETC”, informa Carlos Ney.

Na Escola Classe 29, além da reforma da cantina, com novas prateleiras para armazenar adequadamente os alimentos, o espaço ganhou nova quadra esportiva com piso. Antes, os alunos faziam as atividades esportivas debaixo de sol, e quando chovia, o esporte ou lazer eram cancelados. A melhoria vai beneficiar 660 alunos. “A EC 29 é uma das poucas escolas de Ceilândia que não tinham espaços adequados para práticas de educação física”, ressalta o gestor. “A parte da estrutura das escolas faz toda diferença. A quadra, por exemplo, era um sonho; eles brincavam no sol num espaço muito pequeno”, conta o coordenador regional.

Os mesmos serviços estão sendo realizados no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 7 e CEF 14, além do Centro Educacional Incra 9, com o acréscimo de uma novidade ou outra. Por exemplo, no CEF 14, além da cobertura da quadra e recuperação da área ao redor do espaço, a unidade ganhou rampas de acessibilidade para facilitar a circulação das pessoas. Dois vestiários estão sendo construídos para os alunos. “São obras que contam com recursos da própria secretaria [de Educação] ou de emendas parlamentares que, bem empregadas, impactam e muito na rotina desses alunos e professores”, resume o coordenador de ensino da cidade.

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