Após análise intensa e detalhada do tráfego de veículos no interior do Túnel Rei Pelé, o Governo do Distrito Federal (GDF) coloca em prática os procedimentos de segurança e preventivos necessários para liberação do fluxo de caminhões e veículos pesados com até 4,5 metros de altura.
O principal passo será dado esta semana, entre os dias 19 e 21, com a instalação de quatro pórticos metálicos, dois em cada emboque do túnel, responsáveis por alertar e impedir a circulação dos veículos com altura superior à permitida.
“Por serem mais poluentes do que automóveis e motocicletas, os caminhões estavam proibidos de transitar pelo túnel. Desde que a estrutura foi liberada, verificamos pouca incidência de engarrafamentos dentro dos túneis, o que nos permitiu rever essa medida e liberar o tráfego de caminhões”, explica a engenheira Janaína Chagas, secretária executiva de obras.
Ela ressalta, no entanto, que continuará terminantemente proibido o tráfego de veículos que transportam combustíveis ou qualquer tipo de material inflamável. “O túnel é uma estrutura fechada. Por questões de segurança, esse tipo de veículo jamais poderá transitar pelos túneis”, afirma.
Data da instalação
A instalação dos pórticos será realizada entre as 23h e 4h dos dias 19, 20 e 21, período no qual no Túnel Rei Pelé já estará interditado para manutenção dos jatos ventiladores. “Vamos aproveitar o serviço de manutenção, já previsto no cronograma de interdições necessárias, para realizar a instalação dos pórticos e minimizar o impacto no trânsito para os motoristas”, explicou a secretária executiva de obras.
Como funcionam os pórticos
Essas estruturas servem como limitadores para evitar que veículos com mais de 4,5 metros de altura acessem o túnel e acabem colidindo com os jatos ventiladores. “Se um caminhão com altura acima da permitida acessar o túnel e se chocar com um desses ventiladores, o risco de ocorrer um acidente grave é alto. Por isso, se fez necessária a adoção dessas medidas a fim de garantir a segurança de todos os usuários”, salienta Bruno Almeida, engenheiro da Secretaria de Obras e Infraestrutura.
O primeiro pórtico, o de aviso, tem a função de alertar o motorista. No alto desse pórtico tem estruturas metálicas que, ao serem tocadas pelo caminhão, fazem um barulho bem alto. Se mesmo assim o motorista não parar, há um segundo pórtico, o de sacrifício, instalado 50 metros após o primeiro. Esse pórtico cai ao ser tocado pelo caminhão obrigando o motorista a parar o veículo. “Sempre que houver um incidente desse tipo, os órgão de trânsito (Detran, DER e PMDF) serão imediatamente acionados para isolar o local para que o veículo possa manobrar de ré e acessar a Avenida Central”, esclareceu Almeida.
Com informações da Agência Brasília