Queijeiros do DF são premiados em concurso internacional

Cabríssima Queijaria Artesanal e Sítio Vila das Cabras levaram medalha de ouro e de bronze, respectivamente, no Mundial do Queijo do Brasil

O grande vencedor do mundial foi o queijo Morro Azul, produzido pelo Laticínios Pomerode, de Santa Catarina. O concurso também premiou 598 queijos e produtos lácteos com diferentes medalhas. Foram 99 medalhas do prêmio máximo do super ouro, 149 de ouro, 150 de prata e 200 de bronze. Ao todo, 1.900 produtos foram avaliados por 300 jurados.

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“O Mundial do Queijo consegue projetar os queijos produzidos aqui para os outros estados e países. Considerando a Rota do Queijos do DF, a premiação desses produtos tem muita importância, pois começamos a falar de queijos que são reconhecidos por profissionais que entendem do assunto – muitos deles são jurados na França. Então, você acaba trazendo um reconhecimento para a rota de que a gente não tem só bons queijos, a gente tem os melhores queijos do Brasil. A gente já inicia uma rota com queijos premiados”, afirma Fernanda Lima, extensionista rural da Emater-DF, lembrando a recém-lançada Rota do Queijo do Distrito Federal e Entorno.

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Rota do Queijo

Dos produtores premiados no Mundial do Queijo do Brasil, três estão na Rota do Queijo. Além de Giovana Navarro, proprietária da Cabríssima Queijaria Artesanal, e Ana Zélia Poubel, proprietária do Sítio Vila das Cabras, o produtor Erbert Araújo, proprietário da Queijaria Ercoara, localizada no Entorno, foi premiado com a medalha de ouro com o Yogurte Ercoara, e levou a medalha de bronze com o doce de leite e com o queijo meia cura Lobeira. A propriedade é especialista em produtos feitos com leite de ovelha.

“Nós dividimos essa alegria com a Emater-DF porque a empresa vem fazendo parte da nossa história também. O DF foi contemplado não só por meio da Cabríssima, mas por meio também da Vila das Cabras e da Ercoara, o que mostra que temos um caminho próspero a seguir. Nós estamos só plantando a sementinha, começando um trabalho onde teremos resultados, eu acredito, muito bons. O DF poderá conseguir fazer o seu nome no mundo dos queijos e, com a rota que nós estamos criando, isso vai ser fortalecido”, avaliou Giovana.

Ana Zélia conta que quando começou na produção de queijos, em 2016, fez cursos na Emater-DF e no Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), e depois buscou mais conhecimento por meio de pesquisas, testando fermentos e sabores até chegar a um queijo de boa qualidade.

“Ser recompensada com uma medalha de bronze num concurso mundial de queijo, onde pessoas que não te conhecem, que não conhecem seus queijos, provaram e aprovaram, muda a vida de um produtor. As pessoas te procuram para conhecer a propriedade, o queijo, e isso é muito gratificante, além de aumentar muito as vendas”, disse.

A Rota do Queijo do DF e Entorno terá a participação inicial de oito empreendimentos: Queijaria Rancharia, Sítio Vale das Cabras, Cabríssima, Queijaria Walkyria , Ateliê do Queijo, Malunga e Kero Mais, dentro do DF, e Ercoara, no Entorno. Além desses, há mais oito queijarias que serão agregadas à medida que forem sendo registradas na Divisão de Vegetais e Animais (Dipova) da Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF).

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