Primeira delegada eleita distrital diz que será aliada do governo Ibaneis

Jane Klébia (Agir) afirmou que chegará à Câmara Legislativa com sentimento de contribuição, porém, “sem perder de vista a questão da fiscalização”

A primeira delegada de polícia a ser eleita como deputada distrital, Jane Klébia (Agir), declarou que vai ser aliada do governador Ibaneis Rocha (MDB) durante o mandato na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Ela afirmou que, num primeiro momento, não terá como falar de oposição no plenário.

A delegada da Polícia Civil (PCDF) destacou que estará na CLDF para contribuir. “Chego com esse sentimento, na base do governador. A ideia é essa, de contribuição mesmo: essa parceria entre Legislativo e Executivo. Sem perder de vista a questão da fiscalização, que é a obrigação do parlamentar”, lembrou.

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Na opinião de Jane Klébia, o deputado distrital precisa trabalhar para que Brasília melhore. “Se fica um puxa para o lado e para o outro, as coisas não acontecem. Então, é contribuir para fazer acontecer. É lógico que o andar, o dia a dia, as pautas e minha convicção como deputada, vão guiar esse momento. Pode ser que tenha alguma hora que a gente discorde, mas é natural”, comentou.

Representatividade e segurança pública

Questionada sobre a importância do seu mandato — por ser a primeira delegada eleita — Jane Klébia afirmou que busca protagonismo para as mulheres dentro da própria polícia. “Agora, como deputada, acredito que terei um espaço maior, de mais possibilidades, mais conversas, e uma conversa ‘na caneta’. Com poder de cobrança, podendo interagir com órgãos do governo, além do próprio governador, para fazer essa política pública (para as mulheres) de maneira mais efetiva”, ressaltou.

A delegada também comentou sobre um dos temas em que tem familiaridade, a luta contra o feminicídio. A distrital eleita lembrou que, atualmente, o trabalho feito pela polícia vai muito em cima do pós-crime. “Precisamos trabalhar muito o antes, para evitar que aconteça. E aí, é um trabalho de longo prazo que envolve para mim, a educação”, reforçou. “A gente tem que levar esse conteúdo para dentro das escolas. Trabalhar isso, de forma lúdica, com a criança, do tamanho do meu neto — oito anos de idade. Elas têm que entender esse respeito, qual é o lugar do homem e da mulher e a igualdade.”

Fonte: Correio Braziliense

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