Polícia Civil do DF investiga fraudes em concursos públicos

A Divisão de Repressão ao Crime Organizado volta as investigações agora, precisamente a servidores que fraudaram ou tentaram fraudar concursos públicos

A Coordenação Especial de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (CECOR) da Polícia Civil do DF está  a procura de servidores envolvidos com a máfia do concurso público no Distrito Federal. Nove mandados de prisão preventiva e temporária já foram cumpridos. A operação ocorre desde a última sexta-feira (03).

A “Operação Panoptes” está na 5ª fase e investiga fraudes a concursos públicos realizados no Distrito Federal que prossegue esta semana para cumprir a determinação da Vara Criminal de Águas Claras.

A polícia recolheu as  grades um dos membros da organização criminosa, responsável por aliciar candidatos, o qual se encontrava cumprindo prisão temporária  a fraude ao concurso da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Ele teve a sua prisão temporária convertida em preventiva.

Estão presos também uma mulher acusada de tentar  fraudar o concurso do Superior Tribunal de Justiça realizado em 2015; um técnico judiciário do Ministério Público da União, suspeito de fraudar o seu concurso, realizado também no ano de 2015; e mais uma monitora da Secretaria de Educação do Distrito Federal, que, ao exemplo dos dois monitores presos na semana passada na “Operação Magister”, também é suspeita de ter fraudado o concurso.

A ação da PCDF  ocorreu na Asa Norte e em Santa Maria.

Ao longo das cinco fases da “Operação Panoptes”, voltada a combater a “máfia dos concursos”, os nove principais integrantes do grupo criminoso foram presos e condenados pelos crimes de participação em organização criminosa que fraudavam os certames de interesse público e de uso de documento falso.

Diversos servidores foram presos por suspeita de fraudes a própria prova dos concursos da  ANTAQ, do MPU e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

*84 Notícias com informações do Radar DF

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