Local, que recebia até 3 mil pessoas nos fins de semana, estava fechado por causa da pandemia
Moradora da CSB 10, em Taguatinga Sul, a administradora Ariene Borges Artiaga, 39 anos, já se divertiu muito com filho Leonardo, 14, nas trilhas, no parquinho e na piscina do Parque Saburo Onoyama. Hoje ela repete, com alegria, o mesmo passeio com a filha Mariana, de dois anos. E comemora a reabertura do local, depois de mais de um ano fechado por causa da pandemia.
“Gosto muito desse parque e me acostumei a vir aqui desde que o meu filho era pequeno”, conta. “É um lugar agradável, bem-arborizado e arrumado. É gostoso para fazer caminhada ou para brincar com criança. Estou feliz porque vou poder vir aqui todos os finais de semana.”
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A satisfação de Ariene com a reabertura desse espaço não é um caso isolado. O Saburo Onoyama desperta o interesse de crianças e evoca boas lembranças em adultos que frequentam o local há décadas. E não é por menos. Oficialmente criado em 1996 – embora as duas piscinas tenham sido construídas na década de 1980 –, o parque era conhecido como “Vai Quem Quer”, num tempo em que ainda não era considerado uma unidade de preservação ambiental.
“Brinquei muito aqui, quando era criança”, lembra o servidor público Tiago Braga, 38, morador da QSD 08, bem à frente do parque. “Para mim, é como se esse parque fosse a extensão da minha casa. É um ambiente muito agradável”. Casado e com um filho, Breno, de 2 anos e 8 meses, Tiago se esmera em proporcionar lazer de qualidade para a família.
O parque, naturalmente, está no topo das opções de diversão: Aline, a esposa, adora a abundância do verde, e o pequeno Breno ama brincar na areia do parquinho. “Aqui é um lugar bem tranquilo para a gente aproveitar a natureza”, ressalta Aline.
Pedido da comunidade
A reabertura do Parque Saburo Onoyama foi uma demanda da comunidade de Taguatinga e da administração. Antes da pandemia de covid-19, o local era utilizado, oficialmente, para as aulas de ginástica de grupos de idosos, para as “peladas” com hora marcada de homens nem tão atletas e para a caminhada de moradores que queriam ganhar mais saúde e de pessoas ansiosas pelo ócio, com direito a banho de sol.
A média de visitantes, nos fins de semana, chegava a 3 mil – número praticamente duplicado nos feriados que ocorrem no período de seca. Com o forte calor e a umidade em baixa, o parque recebia uma média de 5 mil pessoas aos sábados e domingos.
Há 15 dias reaberto, o Saburo Onoyama vai aos poucos retomando o clima de antes da pandemia, com ressalvas. O momento ainda exige cuidados e atenção, razão pela qual voltar à normalidade significa que a população deve continuar atenta à necessidade de medidas protetivas contra a proliferação do coronavírus.