Obras e empregos após a recuperação de R$ 1,1 bi

Governo destravou recursos locais e federais quase perdidos para construção de creches, viadutos e unidades de saúde. Conheça os projetos

Para tirar uma obra do papel, não basta ter só dinheiro. Também é necessário um projeto bem-estruturado. O Túnel de Taguatinga, o Complexo Viário Governador Roriz e o Hospital Oncológico Doutor Jofran Frejat, por exemplo, ficaram engavetados por anos, reféns de decisões judiciais.

O Governo do Distrito Federal (GDF) aceitou o desafio e, após intensas negociações, destravou R$ 1,1 bilhão, entre recursos locais e federais, para executar obras que estavam paradas há pelo menos quatro anos. Além de atender as necessidades da população, essas construções vão gerar mais de 9 mil oportunidades de emprego.

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O secretário de Governo, José Humberto Pires, lembra que, ainda no período de transição de governo, foi montado um grupo de trabalho para a recuperação de investimentos e projetos. “O governador Ibaneis Rocha tem essa visão macro que eu costumo chamar de farol alto. Ele tem essa capacidade de olhar além do que está vivendo, pensando no futuro, e passa isso para sua equipe. Isso faz toda a diferença”, destaca.

Com investimento de R$ 550 milhões, o chamado Corredor Eixo Oeste é outro exemplo. O pacote de obras faz uma conexão de aproximadamente 30 km de extensão entre o Sol Nascente/Pôr do Sol e o Plano Piloto, passando pelas avenidas Hélio Prates e Comercial Norte, centro de Taguatinga e Estrada Parque Taguatinga (EPTG) – que se desmembra na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) e na Estrada Setor Policial Militar (ESPM).

O projeto abrange a construção do Túnel de Taguatinga, as duas etapas da reforma da Avenida Hélio Prates, o Viaduto Luiz Carlos Botelho (na Epig) e as reformas da Epig e da ESPM – esta última também conta com a construção de dois viadutos. Já foram executados a pavimentação da rodovia VC-311, no Sol Nascente/Pôr do Sol, e o alargamento do viaduto da EPTG com a Estrada Parque Contorno (EPCT).

“Quando assumimos, apenas R$ 18 milhões estavam executados. Em dois anos e meio de governo, executamos e contratamos obras em torno de R$ 500 milhões”, lembra o secretário de Obras e Infraestrutura, Luciano Carvalho. “O objetivo principal desse projeto é a mobilidade urbana. Serão corredores exclusivos de ônibus e viadutos nos locais onde há engarrafamentos enormes.”

“Precisava de gestão, de programação e resolução de questões ambientais”, avalia o diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem do DF (DER), Fauzi Nacfur. “Conseguimos viabilizar o desembolso de recursos do BNDES [Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social] e do Banco do Brasil de forma mais rápida para concluir os serviços. São 23 viadutos, quatro pontes, 28 quilômetros de asfalto e 14 de ciclovia, que juntos reduzem cerca de 55% de tempo nas viagens.”

A Praça dos Direitos do Itapoã também é outro exemplo. Os serviços começaram em 2013, mas foram interrompidos em 2015 por problemas nos contratos. O espaço de 7.511,86 mpossui uma quadra poliesportiva coberta, um campo de futebol, vestiários femininos e masculinos, sala multiuso, pista de caminhada e corrida, beneficiando 70 mil pessoas. “O projeto foi recuperado, com foco em acessibilidade. É um local que causa grande impacto de crianças a idosos”, ressalta Luciano Carvalho.

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