Durante evento a convite do Sinduscon, secretários enfatizaram a união de forças entre órgãos do governo que fez com que o DF tenha, atualmente, cerca de 1.600 obras em andamento
Um debate movimentado, nesta terça-feira (10), reuniu três dos principais ‘tocadores’ de obras do governo: os secretários de Obras e Transporte e Mobilidade, Luciano Carvalho e Valter Casimiro, respectivamente, e o diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER), Fauzi Nacfur. Eles dialogaram sobre mobilidade urbana e obras pelo DF com representantes da construção civil, a convite do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal (Sinduscon).
Segundo Carvalho, a união de forças entre vários órgãos foi o que proporcionou os meios para se chegar ao número de 1.600 obras em andamento na capital. “Reunimos na atual gestão competência, coragem e unidade entre as pastas de governo. Executando diversas obras por todo o DF e deixando um legado de várias intervenções para os próximos quatro anos”, explicou o secretário de Obras.
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Ele lembrou do Corredor Eixo Oeste, com seus cerca de 38 km de extensão, como uma das principais obras a favorecer a mobilidade no DF. “Trata-se de um corredor de ônibus que estamos implantando desde o Sol Nascente, passando pelo Túnel de Taguatinga, ESPM [Estrada Setor Policial Militar] até a Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) e que vai proporcionar conforto aos usuários do transporte coletivo”, explicou. E, citou ainda as obras de requalificação total da avenida Hélio Prates, que receberão um investimento de R$ 68 milhões do GDF.
Por sua vez, Casimiro detalhou algumas parcerias público-privadas (PPPs) que visam a ampliação do número de trens do metrô, que pode chegar a 40 equipamentos; e o resgate de parte do projeto do veículo leve sobre trilhos (VLT) que liga as W3 Sul e Norte.
“Esse tipo de obra costuma demorar mais, pois tem a avaliação prévia de ordens de controle, como o Tribunal de Contas. O objetivo é licitar ainda este ano os novos trens e dobrar a capacidade de transporte que o metrô tem”, disse o secretário de Transporte e Mobilidade.
O diretor-presidente do DER também pontuou soluções viárias que o departamento executa atualmente como o Túnel do Recanto das Emas/Riacho Fundo II e do Itapoã/Paranoá, que beneficiarão 90 mil e 30 mil motoristas, respectivamente. “Há quatro anos atrás, o nosso departamento não tinha qualquer obra na prateleira a ser realizada. Hoje, temos vários projetos prontos para serem licitados”, ressaltou Nacfur.
“Brasília é uma cidade de 62 anos que precisa muito da construção civil. Esse trabalho entre o conjunto governo e o privado na realização das obras, no conhecimento do cronograma de construções, é fundamental”, frisou o presidente do Sinduscon, Dionyzio Klavdianos, que mediou a discussão.
Um dos representantes da construção civil presentes, o empresário e engenheiro Juan Polit elogiou a iniciativa e garantiu que não deixará de participar dos próximos eventos. “Acho importantíssimo esse tipo de debate, pois temos um bom conhecimento do que está em andamento no DF para podermos participar das obras, criar mais empregos e contribuir com o desenvolvimento da cidade”, avaliou.