Novas Tecnologias para Descarbonizar a Navegação
A Comissão Especial de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde promoveu Audiência Pública na última terça-feira (16/04), às 15h, na Câmara Federal. O intuito do encontro foi promover uma discussão das novas tecnologias para a descarbonização do setor de navegação. Além disso, de acordo com a organização da Audiência Pública, o evento é uma oportunidade de conhecer novas experiências nacionais e internacionais já experimentada e fazer uma analise sobre uma visão econômica de copiar essas referencias no Brasil. “Durante o meu doutorado, a minha tese focou na transição energética do transporte marítimo, pensando nessas questões dos combustíveis de transição e biocombustíveis produzidos em Brasil, com isso eu tenho o Brasil como estudo de caso”, afirmou Francielle Carvalho, pesquisadora associada do International Council
on Clean Transportation.
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Dentro das justificativas da Comissão estão: o país tem meios muito vantajosos para a produção de combustíveis, as alternativas mais viáveis são o SVO, HVO, FT-diesel, biometanol e e-diesel, analisados devido ao seus potenciais de produção e diminuição. ” O Porto de Itajaí é uma prioridade, acredito que o ministro de Minas e Energia já tenha colocado isso, temos desafio ali, um porto pronto , empresas querendo usar aquele ativo que é público , e ainda está parado”, secretário Nacional de Hidrovias e Navegação, Dino Antunes Dias Batista.
Participaram da Audiência Publica da Comissão Especial de Transição Energética e Produção de Hidrogênio Verde: Ricardo Rocha, presidente da Maersk – América do Sul;
Francielle Carvalho, pesquisadora associada do International Council
on Clean Transportation – ICCT; Gustavo Mariano, diretor comercial do Grupo Inpasa; Representante do Ministério de Portos e Aeroportos.
Já no Distrito Federal, na rota da sustentabilidade está o investimento em hidrogênio verde com a aprovação recente de um projeto de lei para estabelecer a política distrital do hidrogênio verde. Com isso, o PL 36/2023 busca reduzir a emissão de carbono e ampliar a matriz energética do DF para incluir hidrogênio produzido de forma limpa. O projeto foi aprovado em primeiro e segundo turnos e seguiu para sanção ou veto do governador.
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