A reforma do Pavilhão do Parque da Cidade também foi um dos compromissos pelo governador em encontro com representantes do setor de economia e turismo ontem
O primeiro compromisso do governador Ibaneis Rocha (MDB) foi um encontro com dezenas de representantes do comércio, setor de turismo, economia criativa e eventos no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB).
Diversas ações do governo Ibaneis fomentaram o turismo no DF. A emissão de carteiras de artesão, por exemplo, saltou de 7,4 mil em 2019 para 12,6 mil em 2022, ou seja, um crescimento de 78% em três anos e meio. Pela primeira vez, a capital esteve apta a captar R$ 521 milhões do Fundo Geral do Turismo (Fungetur) do Ministério do Turismo.
“Não deixamos a cidade abandonada e a preparamos para o retorno [com o controle da pandemia]. Recuperamos a W3 Sul, temos projeto para reformar os setores hoteleiros Sul e Norte e toda a W3 Norte. Tivemos o maior FAC da história, em 2021, com o pagamento de R$ 155 milhões a projetos em todas as 33 cidades do DF. Fizemos um grande investimento no Parque da Granja do Torto. Temos desafios de incentivar o que não foi feito, como a reforma do Teatro Nacional e do autódromo de Brasília. Tenho certeza que o autódromo será um grande local não só para o automobilismo, mas também para grandes eventos. E, também temos um projeto para reformar o Pavilhão do Parque da Cidade”, detalhou Ibaneis Rocha.
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Nove centros de atendimento ao turista (CAT) foram reformados. Além disso, o CAT do Aeroporto foi adaptado para ser um ponto de testagem de covid-19 durante a pandemia. Ibaneis também trabalhou para garantir a acessibilidade em rotas turísticas. Outra medida veio pelo programa Pró-Economia II, que reduziu o ISS de 5% para 3% para hotéis e hostels.
A reforma de espaços culturais importantes como a Concha Acústica e o Museu de Arte de Brasília (MAB) também ocorreram no governo Ibaneis, que vai reformar o Teatro Nacional, obra que está com a licitação em andamento.
“Assumimos o governo e nem telefone tinha na Secretaria de Turismo. O setor estava abandonado e fizemos um trabalho de reconstrução. Reunimos as urgências, os grupos e entidades de modo que a gente tivesse uma programação coerente com o que as cidades merecem”, recordou Ibaneis Rocha.
Presidente do Brasília e Região Convention & Visitors Bureau, Cláudia Maldonado trouxe os números e demandas do setor de eventos e turismo, apontando para o retorno que a área traz para a economia local. “Quando tem um evento o lazer acontece. Quando a gente organiza a indústria de eventos você traz pessoas que não viriam para a cidade e fortalece a economia”, pontuou.
0,5% do ICMS para a lei do turismo da economia criativa no DF. Será a primeira lei de incentivo ao turismo criativo do Brasil. Isso pode ser um ganho para o setor.