As agressões terroristas, contra os mais importantes símbolos da República do Brasil, não podem ser imputadas ao governador do DF, Ibaneis Rocha, como tentam empurrar de goela a baixo da opinião pública. Tanto ele como o ministro Flávio Dino, foram enganados sobre a manifestação “pacifica e ordeira” que agrediu a nossa própria história
Ontem, pela manhã, o governador, que desde sábado trocava informações com o ministro da Justiça, sobre os mais de 150 ônibus que chegaram a Brasília, carregado manifestantes, foi tranquilizado pelo seu próprio secretário de segurança, em exercício, o delegado da Polícia Federal e ex- Coordenador-Geral de Operações Integradas do Ministério da Justiça, Fernando de Sousa Oliveira.
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Fernando de Sousa passava a informação ao chefe do poder Executivo, que tudo estava na mais perfeita ordem e que se tratava de uma manifestação “pacifica e ordeira”, sobre o controle da PM.
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Do outro lado, o Ministro Flávio Dino também foi tranquilizado pela inteligência das forças federais que tudo estava tranquilo, sob o controle da Força Nacional, apesar de uma multidão avançar em uma tarde de domingo, sobre a Esplanada dos Ministério, guarnecida por poucos militares.
Todos foram enganados. Ibaneis por acreditar em seu secretário de Segurança sobre o “clima ordeiro e pacifico” dos bolsonaristas e Flávio Dino por não ter as informações concretas por parte dos serviços de inteligência das forças federais que comanda.
Até agora não se sabe, ao certo, se a falha foi por falta de troca de informações, entre órgãos de segurança como PF e PCDF, ou se foi um ato de pura negligência sinérgica.
O afastamento de Ibaneis Rocha do cargo de governador do DF, por um prazo de 90 dias, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, é apenas uma forma encontrada para arranjar um bode-expiatório da dantesca história.
Ibaneis foi o escolhido da vez, para levar a culpa sozinho pelos atos terroristas explodidos neste domingo.
A situação de extremo perigo pode ser muito mais grave.
O próprio presidente Lula como o ministro Flávio Dino em suas falas isentam Ibaneis de tal orquestração. “Ele foi enganado”, disse, Dino.