Graças aos subsídios concedidos pelo governo de Brasília, a passagem de transporte público não sofre considerável reajuste desde 2020. Atualmente, do subsídio aplicado, 30% é referente à gratuidade para pessoas com deficiência e estudantes.
O governador Ibaneis Rocha tem assumido a responsabilidade para que a população não sinta no bolso os efeitos da alta de preços e da inflação.
No Distrito Federal, a passagem de transporte público não sofre considerável reajuste desde 2020, embora nesses últimos dois anos o aumento do preço dos combustíveis e dos insumos impactem diretamente na renda das famílias. O único reajuste, feito no início de 2020, de 10%, é inferior ao aplicado em outras gestões, quando os valores chegaram a subir até 50%.
Esse impacto não tem ocorrido porque o governo paga um subsídio às empresas de transporte público, o que está previsto no contrato assinado entre 2012 e 2013, com validade por 10 anos.
Segundo o texto, a remuneração das empresas decorre do valor da tarifa técnica multiplicado pelo número de passageiros pagantes transportados. Essa modalidade é adotada hoje em pelo menos 100 municípios do país.
“Temos a tarifa técnica, que é o valor do custo do sistema dividido pelo número de passageiros, e o usuário paga o que chamamos de tarifa-usuário, que é um percentual dessa tarifa técnica. A outra parte quem paga é o governo”, detalha o secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro.
Desde que o contrato foi assinado, portanto, o GDF faz repasses às empresas do transporte público para que seja feito o equilíbrio financeiro-econômico. Atualmente, do subsídio aplicado, 30% é referente à gratuidade para pessoas com deficiência e estudantes.
“É um custo que a gente entende que tem que ser feito. O estudante teve isso como um ganho, uma vitória de muitos anos, e o governo tem isso como uma questão de que não pode finalizar, precisa mesmo ter a gratuidade para o estudante e nada mais justo que o governo pagar esse custo”, aponta Casimiro.
“O custo de tudo está aumentando, o pneu e o combustível aumentaram, o salário dos rodoviários teve aumento no ano passado, e mesmo assim a gente não impactou isso na tarifa do usuário. A gente preferiu colocar o custo da tarifa técnica com o pagamento do subsídio”, finaliza o secretário de Transporte e Mobilidade.
Outras medidas
Ibaneis Rocha além de modernizar e melhorar o transporte público, extiguiu do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) e transferindo toda a gestão de bilhetagem do sistema de transportes para o BRB.
A mudança do sistema de processamento do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA) e do Passe Livre Estudantil do para o BRB, possibilitou a eliminação de fraudes e um ganho de eficiência e também estimou a diminuição em fraudes na ordem de R$ 300 milhões ao longo de quatro anos.