Governo antecipa intervalo para dose de reforço no DF

Redução de cinco para quatro meses contribui para aumentar a proteção contra a variante Ômicron do novo coronavírus

A partir desta terça-feira (21), maiores de 18 anos e que tiverem finalizado o ciclo vacinal contra a covid-19 com as vacinas da AstraZeneca, CoronaVac ou Pfizer-BioNTech há quatro meses podem receber a dose de reforço no Distrito Federal. A redução do intervalo, de cinco para quatro meses, segue orientação do Ministério da Saúde e contribui para aumentar a proteção devido à chegada ao Brasil da variante Ômicron.

Nota técnica do Ministério da Saúde mantém o intervalo de cinco meses para gestantes e puérperas, ou seja, até 45 dias pós-parto.  Esse público deve receber a dose de reforço com o imunizante Pfizer, porque as vacinas AstraZeneca e Janssen não são recomendadas para o uso em gestantes.

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No mesmo documento, é prevista mais uma dose de reforço para pessoas imunossuprimidas graves, condição definida de acordo com critérios elaborados pela Pasta Federal.

“A dose de reforço é para aumentar a capacidade do organismo de responder, principalmente, a essa nova variante que tem surgido”, ressaltou o subsecretário de Vigilância à Saúde substituto, Fabiano dos Anjos. “É importante a gente reforçar que o vírus Sars-Cov-2 continua sendo uma ameaça e a vacinação é a única maneira que o Brasil dispõe para conter esse vírus e, principalmente, evitar casos graves e óbitos”, completou.

Com a antecipação, agora são 693.478 moradores do Distrito Federal aptos a receber a dose de reforço. Deste total, até o domingo (19), 274.060 pessoas compareceram aos locais de vacinação. Hoje, a rede de frio central dispõe de imunizantes suficientes para iniciar essa nova fase da campanha. Os locais de vacinação são divulgados diariamente no site da Secretaria de Saúde. Para receber a dose de reforço é necessário levar documento de identidade com foto e o cartão de vacinação.

A Secretaria de Saúde do DF aplica como dose de reforço o imunizante da Pfizer-BioNTech para todos que tenham tomado a primeira e segunda dose de CoronaVac, AstraZeneca ou Pfizer-BioNTech. Já quem recebeu o imunizante da Janssen deve tomar a dose de reforço dessa marca específica, após o intervalo mínimo de dois meses.

Imunossuprimidos

Pessoas imunossuprimidas devem receber a dose adicional também quatro meses após a dose de reforço. Conforme orientação do Ministério da Saúde, as vacinas a serem utilizadas para esse público devem ser a Pfizer, Janssen ou AstraZeneca. Para situações de recomendação médica ou por decisão do usuário, a partir desta terça-feira (21), o público-alvo que faz jus à dose de reforço ou dose adicional poderá optar pela CoronaVac.

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