Além da instalação ‘Árvore do Orgulho’, uma mostra fotográfica foi inaugurada, nesta terça-feira (21), na Estação Central (rodoviária)
Uma árvore coberta de fitas nas cores da bandeira LGBTQIA+ está despertando a atenção dos passageiros que passam pela Estação Central (rodoviária) do Metrô-DF. A instalação Árvore do Orgulho, montada na área livre da estação, cobre o teto cúbico da claraboia do foyer, inundando o local com as cores do arco-íris e com informações sobre direitos e cidadania.
Além da obra, foi aberta ao público, nesta terça-feira (21), a exposição de fotos inédita Direito a Ser Feliz, de autoria da fotojornalista Cynthia Pastor, que mostra homossexuais, bissexuais e pessoas trans de Brasília que exerceram algum direito relacionado à orientação sexual ou identidade de gênero. O objetivo é informar sobre direitos que já foram negados a pessoas LGBTQIA+ no Brasil por meio de histórias reais.
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A iniciativa é do Brasília Orgulho, coletivo que organiza o festival de mesmo nome e a parada LGBT da capital. Com a missão de transformar as estações do Metrô-DF em espaços de cultura e cidadania, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), por meio da Gerência de Projetos Especiais, fechou a parceria com o coletivo para abrigar as obras.
Presente à abertura da exposição, o presidente do Metrô-DF, Handerson Cabral, recebeu os integrantes do coletivo e disse que é um orgulho para a companhia participar de ações que promovam a inclusão e a diversidade.
“Todos os dias são transportadas mais de 120 mil pessoas pelo metrô. Gente que representa toda a diversidade da população do Distrito Federal. Queremos combater qualquer tipo de preconceito e discriminação”, disse Cabral, lembrando que existe um programa para promover igualdade de gênero e raça também dentro do Metrô-DF desde 2019.
A mostra e a instalação integram o Festival Brasília Orgulho, que será encerrado no dia 3 de julho com a 23ª Parada do Orgulho LGBTS da capital. O evento, executado pela ONG Habra, é a volta da marcha presencial depois de dois anos sem poder ir às ruas por conta da pandemia da covid-19.
Além do Metrô-DF, são apoiadores da iniciativa as embaixadas da Austrália e Dinamarca, a faculdade IDP, o Instituto Pride, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa e OAB-DF.