Projeto do Centro de Ensino Fundamental 8 se destaca entre iniciativas que garantem o direito à educação de crianças e jovens
Com o projeto Vivências para o Bem Viver, o Centro de Ensino Fundamental 8 de Sobradinho é um dos finalistas da etapa nacional do Prêmio de Educação em Direitos Humanos Óscar Arnulfo Romero. Iniciativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI) e da Fundação SM, a premiação visa reconhecer programas destinados a garantir o direito à educação de crianças e jovens.
Neste ano, o prêmio valorizou iniciativas com foco na garantia do direito à saúde na sala de aula e que contribuem para a superação dos desafios educacionais causados pela pandemia da covid-19. Ao todo, foram 71 inscritos. Desses, 27 concorreram na categoria A, voltada para instituições de ensino, escolas públicas ou privadas, e 44 na categoria B, que reconhece a educação em direitos humanos realizada por organizações da sociedade civil.
LEIA TAMBÉM:
- Egov abre cinco cursos de verão para servidores do GDF
- Cãoterapia, uma ideia bem-sucedida contra a ansiedade na escola
- Prazo para solicitar reaplicação do Enem termina hoje
- Eleições UEG serão realizadas nesta quinta-feira
A professora e coordenadora da unidade, Olga Motta, explica que, com o início das aulas remotas em 2020, devido à pandemia, os professores tiveram que aprender, investigar e estudar uma série de ferramentas para auxiliar e mediar as aulas e as atividades virtuais.
Em meio a tantas incertezas, perceberam que os alunos estavam ansiosos por diálogos que ultrapassassem conteúdos e chegassem às emoções, afloradas no período de isolamento social.
“Notamos crianças carentes de adultos que olhassem para eles, que escutassem e que falassem desses sentimentos. Assim nasceram os encontros semanais, batizados de Vivências para o Bem Viver, iniciados na insegurança, mas fortalecidos pelo acolhimento”, explica Olga.
Escritores, terapeutas, professores e estudantes do CEF 8 ou de outras escolas foram convidados a tratar de temas voltados ao autocuidado, além do desenvolvimento socioafetivo. A intenção, segundo Olga, era vivenciar experiências que traziam uma aprendizagem socioemocional.
Premiação
Os vencedores nacionais de cada categoria concorrem a um prêmio de US$ 5 mil cada. Também terão a oportunidade de concorrer na segunda etapa do prêmio e de participarem do IV Seminário Internacional de Educação em Direitos Humanos.
Nesta fase é anunciada a classificação final com os quatro vencedores da Ibero-América, sendo dois por categoria. Devido ao contexto da pandemia, o evento, com data e local a serem definidos, será programado de acordo com as circunstâncias permitidas no momento.