Parceria entre BRB, Secretaria de Educação e Iphan distribui livros sobre Athos Bulcão e a história de Ceilândia para alunos da rede pública de ensino
A Secretaria de Educação do Distrito Federal e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) formalizaram, na noite de quinta-feira (31/3), parceria para promover ações de educação patrimonial nas escolas públicas do DF. Durante a cerimônia, realizada na sede do Banco de Brasília (BRB), que também apoia o projeto, foram lançadas novas edições das obras Athos colorindo Brasília, destinada a alunos de quarto e quinto anos, e Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo, voltada para o oitavo e o nono anos.
“É importante trabalharmos a educação patrimonial com as crianças porque elas acabam incentivando e ensinando os pais, dentro da própria casa, como devem valorizar os patrimônios”, ressaltou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. “Somente gratidão ao BRB e ao Iphan por abraçar a nossa causa. Que essa parceria prospere e gere muitos frutos”, completou.
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“A palavra educação é mágica. Mesmo diante do cenário difícil que estamos vivenciando, não podemos deixar de levar este legado que é ensinar e falar sobre a educação patrimonial. A educação é a base de tudo. Não vamos conseguir mudar nem transformar nada se não a priorizarmos”, afirmou o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa.
Para o superintendente do Iphan, Saulo Diniz, as celebrações e formalizações de entregas destas obras são de extrema importância para o órgão. “É uma história que estamos deixando. A escola é um patrimônio que deve ser preservado e as crianças são o futuro desta nação. Então elas devem levar este legado e valorizar os patrimônios onde estudam”, finalizou.
Foram impressos sete mil exemplares de Athos colorindo Brasília. Destes, mais de seis mil já foram distribuídos para toda a rede pública de ensino. A obra, elaborada por técnicos do Iphan por ocasião do centenário de Athos Bulcão, percorre a formação de Brasília e destaca seus principais bens materiais e imateriais.
Do livro sobre Ceilândia, foram impressos cinco mil, dos quais mais de quatro mil foram entregues para as escolas da região administrativa. Ceilândia, minha quebrada é maior que o mundo contou com a participação de 250 pessoas, entre estudantes, professores, gestores e técnicos. A narrativa é protagonizada por Aline, estudante de escola pública, e sua avó, Margarida. Juntas, elas percorrem os espaços de Ceilândia e os diferentes momentos de sua história.