Criada em Brasília, plataforma fortalece a arte contemporânea do Centro-Oeste

Com investimento de R$ 200 mil, aplicativo M’ART tem como objetivo democratizar o acesso ao universo da arte pós-moderna; ferramenta conta com 88 artistas e duas mil obras catalogadas

Imagine uma plataforma digital e gratuita, com uma curadoria de 88 artistas do Centro-Oeste e mais de duas mil obras de arte contemporânea catalogadas. Lançado em 2022, o aplicativo M’ART tem como objetivo fortalecer e ampliar o acesso ao universo da arte pós-moderna.

Com um investimento de R$ 200 mil por meio do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), do Governo do Distrito Federal (GDF), a plataforma conta com funcionalidades de visualização de obras em diferentes tipos de linguagens e formatos, como colagem, fotografia, gravura, instalação, escultura, pintura e outras. Também há exposições virtuais e um calendário com exposições físicas no DF.

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Acessível via site ou aplicativo (IOS e Android), o aplicativo tem o intuito de criar uma ponte para conectar artistas e público, segundo Luan Grisolia, coordenador da M’ART e idealizador da plataforma.

“Há uma percepção de como é difícil acessar o universo da arte contemporânea, saber o que os artistas estão fazendo, conhecer novos projetos e espaços voltados para esse segmento. O DF faz parte de um movimento forte de espaços independentes que apresentam cultura de arte contemporânea para a população. A ideia do aplicativo é democratizar esse acesso. Acreditamos na construção de uma cultura em que as pessoas sejam mais abertas ao diferente, potencializando um conhecimento mais diverso e rico”, diz.

Auxiliado por designers, desenvolvedores de sistema, profissionais de curadoria e artistas, Luan pretende investir no projeto de forma constante. A ideia é aumentar o número de artistas com acesso à ferramenta de catalogação, firmando o projeto como um espaço de fomento e pesquisa sobre a cena contemporânea no Centro-Oeste.

“Desenvolver tecnologia no Brasil não é fácil, e a busca por investimentos é fundamental. A potência que o FAC dá a esse trabalho dá muitos frutos”, complementa Luan.

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