No primeiro dia de atividades, nesta terça-feira (24), as crianças tiveram contato com o jabuti, a cobra-de-milho e o gecko leopardo
A aguardada Colônia de Feras do Zoológico de Brasília começou nesta terça-feira (24) com a participação de 60 crianças entre 6 e 10 anos de idade. As inscrições foram abertas no dia 11 de janeiro e, 30 minutos depois, estavam esgotadas. As atividades ocorrem das 13h30 às 17h, em duas turmas, com 30 crianças cada. A primeira vai de hoje (24) até amanhã (25) e a segunda está prevista para quinta (26) e sexta-feira (27).
As crianças foram divididas em três grupos: harpia, onça-pintada e cascavel, que representam pássaros, mamíferos e répteis, respectivamente. A primeira atividade neste dia inicial de visitas foi acompanhar o banho da avestruz Regina.
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Depois do banho de Regina, os três grupos tiveram contato com o jabuti, a cobra-de-milho e o gecko leopardo – uma lagartixa na qual os participantes puderam até tocar. O professor e psicólogo Leonardo Cavalcante foi um dos que conseguiu vaga para seus dois filhos na colônia de férias do Zoológico de Brasília. “Na verdade, foi a mãe das crianças quem fez as inscrições, mas foi difícil. São uma menina e um menino. Eles vieram superfelizes, empolgadíssimos para chegar logo aqui”, explicou.
Leonardo considera uma colônia de férias no zoo ideal por unir diversão e aprendizado sobre os animais. “Além de gastar tempo e energia, são lições para a vida”, destacou.
A pequena Ana Martins Mollo, 8 anos, disse que essa é a primeira vez que participa da Colônia de Feras. “Já vim ao zoológico várias vezes, mas nunca numa colônia de férias. Gostei muito de ver o banho da avestruz”, disse Ana, enquanto torcia para que a onça-pintada saísse da toca, o que logo aconteceu.
A diretora de Educação Ambiental do Zoológico de Brasília, Caroline Trombeta, é coordenadora da Colônia de Feras. Segundo ela, a equipe organizadora procura mostrar para as crianças um pouquinho do que o zoo faz no dia a dia. “É uma oportunidade de conhecer um pouquinho do que é o trabalho de conservação de espécies, que é o que fazemos”, explicou.
Segundo Caroline, foram montadas duas programações, uma para a chuva e outra se houver estiagem. Quando há sol, as crianças vão a campo ver os animais de perto. Se chover, ficam num galpão, onde são feitas brincadeiras educativas alusivas aos animais. “Conversamos com as crianças sobre a importância dos animais estarem no ambiente deles e também sobre o porquê de alguns viverem aqui, em cativeiro. Explicamos que estes são animais de resgate, que não conseguiram voltar para o seu ambiente natural e que por isso ficaram sob os nossos cuidados”, disse a diretora de Educação Ambiental.