Novo espaço começa a funcionar nesta quarta-feira (6) e estará aberto 24 horas por dia para acolher mulheres vítimas de violência
Nesta quarta-feira (6), às 10h30, será aberto o alojamento de passagem da Casa da Mulher Brasileira (CMB), em Ceilândia, que agora vai funcionar 24 horas por dia. Trata-se de um espaço de abrigamento temporário para mulheres em situação de violência doméstica e familiar, acompanhadas, ou não, de filhos. No local, as vítimas poderão ser amparadas e ficar em segurança até que sejam tomadas as providências e dados os encaminhamentos para seu caso.
Neste equipamento da Secretaria da Mulher, em parceria com o governo federal, serão acolhidas prioritariamente mulheres em risco iminente de morte ou cujo agressor tenha descumprido medida protetiva de urgência. Elas podem permanecer no alojamento pelo prazo de até 48 horas.
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“Essa é mais uma grande conquista para as mulheres do Distrito Federal. Além de cumprir todas as diretrizes previstas no funcionamento da CMB, estaremos oferecendo acolhimento e apoio, 24 horas por dia, às mulheres que nos procuram. Elas serão atendidas e encaminhadas aos serviços indicados para cada caso, incluindo, agora, o alojamento de passagem”, comemora a secretária da Mulher, Vandercy Camargos.
O encaminhamento da vítima é realizado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher ou pela equipe de acolhimento e triagem do apoio psicossocial da Casa da Mulher Brasileira.
Ao chegar ao alojamento, a mulher e seus dependentes recebem alimentação e um kit de higiene pessoal, além de serem distribuídas fraldas para aquelas que estiverem acompanhadas por seus bebês. O espaço conta com 14 camas, cozinha, uma sala de tevê e uma brinquedoteca para as crianças.
Durante sua estada, a mulher acolhida poderá ser encaminhada aos demais serviços oferecidos pela CMB, como os atendimentos de apoio psicossocial ou ações voltadas à autonomia econômica.
Após 48 horas no alojamento de passagem, ela deverá ser conduzida à própria residência, para a casa de parentes ou para outro serviço de abrigamento, como a Casa Abrigo. Em qualquer outra circunstância, caberá ao serviço de apoio psicossocial da Casa da Mulher Brasileira e à Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher a elaboração, juntamente com a usuária, de um plano de segurança pessoal.