Avançam as obras de construção de sete novas UPAs

Iges-DF paga construtoras e negocia débitos. Com recursos de R$ 46 milhões, trabalhos estão gerando 1,7 mil empregos

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges) pagou, na última semana, mais R$ 713 mil a empresas responsáveis pela construção de sete novas unidades de pronto atendimento (UPAs). Também foram negociados os débitos com as construtoras para quitação em cinco meses, a contar desse primeiro pagamento. É mais um passo para que as obras não sejam paralisadas e a comunidade receba o mais rápido possível essas edificações.

O custo estimado das sete novas UPAs, incluindo equipamentos, é de pouco mais de R$ 46 milhões, recursos a serem repassados pela Secretaria de Saúde (SES). Até o momento, de acordo com relatório da Diretoria de Administração e Logística do Iges-DF, foram pagos quase R$ 10 milhões do total estimado.

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A previsão é entregar as obras ainda no primeiro semestre deste ano. “Trabalhamos com esse calendário”, informa o presidente do Iges-DF, Paulo Ricardo Silva. “Houve atraso no cronograma inicial de entrega por conta da pandemia da Covid-19. Tivemos de remanejar recursos para fortalecer as ações e os atendimentos à população no combate ao coronavírus. Evitamos muitas mortes com isso”.

Ampliação da rede

Atualmente a rede pública de saúde do DF conta com seis UPAs, que funcionam em regime de 24 horas em Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho.

A meta é chegar a 13 unidades ainda em 2021, com a conclusão das sete UPAs que estão sendo construídas pelo Iges-DF. Ao todo, essas obras estão gerando 1,7 mil empregos.a

Somadas, as novas unidades vão ocupar 1,2 mil metros quadrados e terão 63 leitos, sendo 42 de observação, 14 de emergência e sete de isolamento. Cada UPA terá seis leitos de observação, dois de emergência e um de isolamento. Com essa estrutura, cada unidade poderá atender 4,5 mil pessoas ao mês, ou seja, juntas vão realizar mais de 31 mil atendimentos mensalmente.

As unidades terão área para classificação de risco e primeiro atendimento, consultórios e salas de urgência, de observação e de isolamento. Também haverá um espaço, com nove poltronas, para aplicação de medicação, reidratação e inalação.

*Com informações da Agência Brasília

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