Aprovada a proibição da privatização da alimentação escolar

De acordo com o PL de Chico Vigilante, os recursos recebidos da União, bem como os recursos próprios do GDF, deverão ser executados diretamente pela Secretaria de Educação

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou na tarde desta quarta-feira (3), em sessão extraordinária remota, o projeto de lei nº 1.318/2020, do deputado Chico Vigilante (PT), que proíbe que a gestão da alimentação escolar seja feita por empresas ou entidades privadas, com ou sem fins lucrativos. A proposta foi aprovada com 15 votos favoráveis em segundo turno e redação final e segue agora para sanção do governador Ibaneis Rocha.

De acordo com o projeto, os recursos financeiros recebidos da União, bem como os recursos próprios do GDF, para execução do Programa Nacional de Alimentação Escolar, deverão ser executados diretamente pela Secretaria de Educação. O deputado Chico Vigilante afirma na justificativa da proposição que o objetivo da iniciativa é “coibir a prática de privatização/terceirização da gestão da alimentação escolar no DF”.

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Durante o processo de votação, o deputado Leandro Grass (Rede) destacou que a alimentação escolar é um “elemento central, inclusive no processo de aprendizagem escolar e no desenvolvimento pedagógico”.
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*Com informações da Câmara Legislativa-DF

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