Afastamento de Ibaneis foi contra o povo que o elegeu; entenda o porquê

Não há nenhum elemento, até agora, segundo a defesa de seus advogados, que possa responsabilizar o chefe do Executivo da capital federal

 

Por decisão do Supremo Tribunal Federal, o governador Ibaneis Rocha(MDB), reeleito em 1º turno, pelo povo, com 832.633 votos, o equivalente a 50,30% dos votos válidos, segue fora do cargo, há sete dias, por crime que não cometeu.

Na avaliação dos inúmeros juristas do país, o governador do DF foi sacado do poder, por uma decisão que terá que ser reavaliada pela Suprema Corte, após o depoimento prestado por Ibaneis à Polícia Federal no início da tarde de sexta-feira(13).

O governante do DF reiterou, que foi “enganado, sabotado e mal informado, por auxiliares que o tranquilizavam”, diante de uma marcha, ante democrática, que acabou em um violento ataque aos prédios do Palácio do Planalto, Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.

Não há nenhum elemento, até agora, segundo a defesa de seus advogados, que possa responsabilizar o chefe do Executivo da capital federal, com os acontecimentos crués e violentos contra os mais importantes símbolos da democracia do povo brasileiro.

Na avaliação mais serena feita por todos os operadores do campo juridico, o governador foi vítima de uma armação golpista em curso, como igualmente foram o governo federal e a sociedade brasileira, em geral.

Tanto Ibaneis como o ministro Flávio Dino, a mais alta autoridade, responsável pela segurança interna do país, só ficaram sabendo, do movimento golpista apenas um dia antes, por meio da Polícia Federal, que centenas de pessoas estavam sendo conduzidas em ônibus, em direção a Brasília.

As duas autoridades, também ficaram informadas sobre os riscos que poderiam acontecer com a manifestação, amplamente convocada, pelas redes sociais, cujo alvos seriam os palácios que circundam a Praça dos Três Poderes.

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Ibaneis, em depoimento, disse na PF, que as informações que tinha de seus principais auxiliares, da segurança pública, era de que a situação estava sob controle e que o movimento era pacifico.

No entanto, nem o governador e nem o ministro da Justiça Flávio Dino, tinham a noção exata do que ora mais tarde vinha acontecer.

Diante de tal cenário, Ibaneis é inocente.

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