Designado pela PGR, para atuar com o STF nos casos envolvendo a invasão da corte, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, Carlos Frederico Santos disse não haver elementos, para formulação de denúncia contra Ibaneis Rocha
Após seis dias de intenso análise de todo o material recolhido pela Polícia Federal, na residência de Ibaneis Rocha (MDB), o subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, voltou a afirmar nesta quinta-feira (26) que “ainda” não há “elementos suficientes” para oferecer à Justiça uma denúncia contra o governador afastado do Distrito Federal.
O material recolhido pela operação de busca e apreensão de documentos, realizada pela PF na tarde da última sexta-feira (20), na casa e no escritório, além do gabinete do governador no Palácio do Buriti, não revelou nenhum envolvimento direto ou indireto de Ibaneis com os ataques registrados no dia 8 de janeiro.
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Ao ser questionado pela imprensa, Carlos Frederico, designado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, para atuar com o STF nos casos envolvendo a invasão da corte, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, disse que falta de elementos, para formulação de denúncia contra Ibaneis Rocha.
Nas duas entrevistas, a primeira ao Poder360 e a outra para a CNN Brasil, o subprocurador ressaltou que o pedido de busca e apreensão na casa do governador, era necessário para que o inquérito fosse instaurado.
Segundo ele, vários inquéritos estão em curso para apurar o envolvimento de executores, financiadores e de autoridades com foro.
“O governador está em um desses inquéritos. Estamos investigando para ver a extensão dos fatos para saber se houve ou não conduta punível do governador afastado. Não temos ainda elemento suficiente para oferecer qualquer denúncia”, disse o subprocurador-geral Carlos Frederico Santos.
Desde que foi afastado do cargo, por decisão de Alexandre de Moraes, o governador Ibaneis Rocha, eleito em primeiro turno com quase 1 milhão de votos do povo brasiliense, tem colaborado bastante, no âmbito judicial, mostrando a sua posição contrária ao movimento golpista de 8 de janeiro.
Ibaneis decidiu prestar depoimento à Polícia Federal de livre e espontânea vontade e entregou seu celular para averiguação.
Fonte: Radar-DF