O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse, em publicação nas redes sociais hoje, que são necessárias mudanças estruturais no setor privado, após anúncio da ANS (Associação Nacional de Saúde Suplementar) de aumento em planos de saúde individuais.
“Reafirmo o que tenho dito desde que assumi o Ministério da Saúde: são necessárias mudanças estruturais no setor privado, como maior transparência, mais eficiência e ampliação da concorrência”, escreveu.
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Os planos de saúde individuais e familiares ficarão até 15,5% mais caros, decidiu a ANS ontem. É o maior percentual de reajuste anual autorizado pela agência desde 2000, ano de início da série histórica. Até então, o maior reajuste autorizado tinha sido de 13,57%, em 2016.
“Hoje, os aumentos das mensalidades arcadas pelos brasileiros que contratam plano de saúde não necessariamente estão associados com a qualidade do serviço prestado”, disse Marcelo Queiroga.
A medida vai impactar contratos de cerca de oito milhões de beneficiários, o que representa 16,3% dos consumidores de planos de saúde no Brasil. O aumento se refere ao período de maio de 2022 a abril de 2023 e só poderá ser aplicado no mês de aniversário do contrato —ou seja, no mês que o contrato foi assinado.
Queiroga fala em nova reunião do Consus
Na publicação nas redes sociais, o ministro da Saúde cita a necessidade, em sua avaliação, de mudanças no setor, como a implementação do chamado “open health”, inspirado no “open banking” do Banco Central. A ideia é disponibilizar os dados de pacientes com as empresas de planos de saúde para oferecimento de serviços personalizados.
Queiroga disse ainda que vai convocar nova reunião do Consu (Conselho Nacional de Saúde Suplementar) para avaliar resultados de política pública aprovada para o setor. O conselho tem entre suas atribuições acompanhar as ações da ANS.
Fonte: Uol Notícias