O fato delas adiarem exames de detecção precoce de câncer, no caso o câncer de mama, não vai ter grandes impactos em sua vida.
Pesquisa feita pelo Ibope Inteligência para empresa Pfizer, em setembro, revela que a quarentena por conta do corona vírus fez com que muitas mulheres no Brasil deixassem de ir ao ginecologista, mastologista para fazer a preventiva ou tratar do câncer de mama. Foram ouvidas 1.400 mulheres na faixa etária de 20 a mais de 60 anos, das classes A, B e C, moradoras de diversas cidades.
62% das entrevistadas não foram a seus médicos durante o isolamento social, por medo de contrair a covid e deixaram de fazer exames de rotina, que podem prevenir a doença. No grupo considerado de risco, que abrange as maiores de 60 anos, 73% afirmaram estar esperando o fim da pandemia para marcar uma consulta ou realizar exames de rotina.
A chefe de Coordenação de Prevenção e Vigilância do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), Liz Almeida, afirmou que as mulheres que não foram aos médicos durante o isolamento social agiram de forma correta. “Elas tiveram toda a razão de não sair de casa”.
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) orientou que se a mulher é assintomática, sem qualquer sinal da doença, o fato de ela adiar um exame de detecção precoce de câncer, no caso o câncer de mama, não vai ter grandes impactos em sua vida. A orientação da OMS se foca em todas as mulheres da faixa prioritária que deveriam estar fazendo os exames para detecção precoce de câncer, que são aquelas entre 50 anos e 69 anos de idade.
Clínica da Mulher no DF (Cesmu)
O GDF inaugurou, em março de 2020, uma clinica especializada na saúde da mulher, com diversas especialidades, inclusive, a prevenção de câncer de mama, e apoio às vítimas de violência doméstica. A obra do espeço foi feita pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e funciona no endereço: EQS 514/515, W3 Sul.
*Informações Agência Brasil