Para MPF, Ibaneis e Anderson Torres não cometeram improbidade no 8 de janeiro

Procuradoria ainda não concluiu o inquérito mas, até o momento, vê falhas de segurança como não intencionais

O Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal indicou, em inquérito civil para apurar episódios do dia 8 de janeiro, que o governador Ibaneis Rocha e seu então secretário de Segurança Pública, Anderson Torres, não teriam praticado atos de improbidade administrativa no episódio. Essa investigação trata apenas da parte civil e não das responsabilizações criminais pelo episódio. Torres está preso desde o dia 14 de janeiro por suspeita de omissão.

De acordo com parecer do procurador Carlos Henrique Martins Lima, embora tenha havido falhas no esquema de segurança, o que culminou com a invasão e a depredação dos prédios dos Três Poderes, elas não foram intencionais. Até o momento, pra o MPF, não é possível dizer que as duas autoridades tenham agido propositalmente para facilitar ou auxiliar os atos.

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“Embora seja possível apontar alguma falha no serviço de inteligência dos órgãos de segurança pública ou algum erro no fluxo de informações, não se verifica, até então, uma conduta internacional de algum agente de facilitar os atos criminosos”, afirma o parecer.

O procurador também isenta o comandante geral da Polícia Militar do Distrito Federal, Fábio Augusto, e o subcomandante Klepter Gonçalves. As informações disponíveis naquele momento, segundo o MPF, tornava a decisão de manter os policiais de sobreaviso em casa e não de prontidão no quartel razoável.

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