A vitória de um democrata para o Brasil pode ser vista como um ambiente favorável para cooperações e busca de acordos comerciais por agentes multilaterais.
O atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou a transição de governo para o eleito Joe Biden. As eleições de 2020 foi caracterizada pela extrema polarização. A decisão foi divulgada no perfil do Twitter do presidente, na última segunda-feira (23). Para o Brasil, este resultado pode significar mais ou menos ideais ideológicos, mas não pretende ter muita influência nas relações comerciais dos dois países.
Com a atual mudança troca de administração republica de Trump para a democrata de Biden, é esperado a manutenção das pontes já construídas, devido ao pragmatismo norte-americano. Mas ajudes são esperados pela mudança.
Uma das mudanças mais esperadas na relação entre Brasil e EUA é a de âmbito ambiental. A transição para o governo Biden vai realocar exigências ambientais, diferente do que era feito anos atrás, avalia economista-chefe da Nova Futura Investimentos, Pedro Paulo Silveira.
O economista Fábio Astrauskas, CEO da Siengen, concorda com o destaque no meio ambiente. De acordo com ele, “o Brasil terá que rever a sua política de proteção da Amazônia para se inserir como um país competitivo no ambiente comercial”.
Joe Biden ameaçou retaliação ao Brasil por questões ambientais durante as campanhas. Segundo especialistas, essa pressão não vai se dar só pelo governo norte-americano, mas também por outras entidades internacionais.
A vitória de um democrata para o Brasil pode ser vista como um ambiente favorável para cooperações e busca de acordos comerciais por agentes multilaterais, como a Organização Mundial do Comércio, avalia economista-chefe da TCP Partners, Ricardo Jacomassi.
Acontece diferente com o atual governo republicano que sempre teve uma política econômica protecionista, taxava mais os produtos estrangeiros para desenvolvimento interno. O Brasil era afetado indiretamente pela guerra comercial nomeada de “trade war”, que se tratava do protecionismo contra a China, já que nossa economia é muito ligada a chinesa.
*84 Notícias com informações de Gazeta do Povo e FDR