Na manhã desta quinta-feira (7), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal foi acionado pela Central Estadual de Transplantes para realizar o transporte de um coração vindo do Tocantins. O órgão, de um doador de 34 anos, foi transportado da cidade de Palmas até o Aeroporto Internacional de Brasília num avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e, em seguida, levado para o Instituto de Cardiologia do Distrito Federal (ICDF) pela Unidade de Operações Aéreas do Detran-DF num vôo que durou cerca de quatro minutos.
Desde o início do ano, o Departamento de Trânsito auxiliou no transporte de quatro corações. No ano passado, foram sete, todos eles vindos de outros estados para o Distrito Federal.
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Para a Diretora da Central de Transplantes do DF, Camila Hirata, quando se fala em doação de órgãos, um dos pontos fundamentais é a logística no transporte, porque o tempo é crucial para o sucesso do procedimento: “Especificamente no transplante de coração, temos um tempo ainda menor, em até 4 horas da cirurgia de captação, esse coração precisa estar batendo no peito do paciente que vai receber o transplante, afirmou Camila.
A atuação coordenada da Central de Transplantes do DF com o Detran-DF, a Central Nacional de Transplantes, a FAB, empresas aéreas e todos os serviços de transporte, que não medem esforços para transportar os órgãos com total segurança, e no menor tempo possível, permite que órgãos doados em outros estados sejam transplantados em pacientes do DF, e com isso, que cada vez mais pessoas recebem uma nova chance de vida.