Brasil estuda aplicação de 3ª dose em quem tomou CoronaVac; entenda

Objetivo da pesquisa, que deve durar um mês, é fornecer informações ao Ministério da Saúde acerca de revacinação

Objetivo da pesquisa, que deve durar um mês, é fornecer informações ao Ministério da Saúde acerca de revacinação

Começa nesta segunda-feira (16) um estudo brasileiro encomendado pelo Ministério da Saúde para avaliar a necessidade de uma terceira dose de vacina anticovid em indivíduos que receberam a CoronaVac há seis meses ou mais.

Os 1.200 voluntários serão recrutados em São Paulo e Salvador — 600 em cada cidade. Na capital paulista, o trabalho ficará a cargo da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); em Salvador, do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.

Serão quatro grupos, sendo que cada um deles receberá uma terceira dose de um dos imunizantes utilizados no PNI (Programa Nacional de Imunizações): CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer/BioNTech ou Janssen.

“Além de avaliar a necessidade de mais uma dose, o estudo, que tem duração de um mês, também avaliará se é possível, bem como se é vantajoso misturar as vacinas hoje disponibilizadas para a imunização contra a Covid-19”, explica a coordenadora do Crie/Unifesp (Centro de Referência para Imunobiológicos Especiais da Universidade Federal de São Paulo), Lily Yin Weckx, em comunicado.

O estudo também conta com a parceria da Universidade de Oxford, no Reino Unido, onde as amostras de sangue dos voluntários serão analisadas.

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Os resultados devem embasar uma futura diretriz do Ministério da Saúde sobre revacinação de quem tomou a CoronaVac.

Trabalhos internacionais já sugerem uma redução do nível de anticorpos de quem tomou a vacina da Sinovac após seis meses. Países como  Chile e Uruguai já estão aplicando a terceira dose nessas pessoas.

Com informações do R7

 

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