Ministro do STF tem atuado de maneira firme no combate às fake news e na defesa da democracia e comandará a eleição de outubro
No início da noite, ministro Alexandre de Moraes assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sucedendo o ministro Edson Fachin, para cumprir mandato de dois anos. O novo vice-presidente é o ministro Ricardo Lewandowski.
Moraes iniciou seu discurso afirmando que a Justiça Eleitoral atua com transparência e honra sua história vocação de concretizar a democracia.
“Somos a única democracia do mundo que apura e divulga os resultados eleitorais no mesmo dia, com agilidade, segurança, competência e transparência. Isso é motivo de orgulho nacional”, declarou o novo presidente.
Sobre as urnas eletrônicas, o presidente disse que sempre haverá o aperfeiçoamento do sistema, fato que garante a divulgação do resultado no mesmo dia da votação.
“Os brasileiros e brasileiras teclaram com confiança o seu voto, aguardando a apuração, a proclamação do resultado no mesmo dia para segurança, tranquilidade e orgulho de nossas eleitores e eleitoras”, disse.
O ministro também afirmou que o exercício da democracia garante a possibilidade periódica do eleitor escolher seus representantes.
LEIA TAMBÉM:
- XIII – ARRAIÁ DO TIO JOÃO ACONTECEU EM LUZIÂNIA
- Concurso TCE GO: inscrições abertas; o salário inicial é de R$ 11.335,32; confira mais detalhes
- Candidato do DF, está entre os mais ricos do Brasil e com inúmeros processos criminais
- Mendanha e Caiado vão se encontrar em pelo menos quatro debates
“Respeito às instituições é o único caminho de crescimento e fortalecimento da República, e a força da democracia como único regime político, onde todo poder emana do povo e deve ser exercido pelo bem do povo”.
No final do discurso, Moraes pediu respeito à democracia. “É tempo de união. É tempo de confiança no futuro e, principalmente, tempo de respeito, defesa, fortalecimento e consagração da democracia”, completou.
Encontros inusitados
A cerimônia contou com a presença dos ex-presidentes José Sarney, Lula, Dilma e Temer, sentados de frente e a poucos metros do presidente Jair Bolsonaro. Vale lembrar que a cerimômina marcou o primeiro encontro público entre Bolsonaro e Lula.
Guerra paralela nas Redes Sociais
A presença de Bolsonaro e Lula na posse, não impediu que houvesse uma guerra paralela travada em suas contas oficiais no twitter.
Bolsonaro tentando conquistar eleitorado com a melhora da situação econômica, e Lula tentando acumular votos debatendo temas de saúde pública.
Veja
– Sem guerra e pandemia, o PT entregou o país à pior recessão de nossa história. Em meu governo, mesmo com pandemia e guerra, benefícios sociais foram ampliados, milhões de empregos foram gerados e a economia voltou a crescer. Eles quebraram o Brasil. Nós quebramos paradigmas.
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) August 16, 2022
Dois lados. #EquipeLula https://t.co/zEZu6Udbeq
— Lula 13 (@LulaOficial) August 16, 2022
