Militantes do “quanto pior melhor” estão focados em prejudicar Ibaneis e Celina

Quatro advogados entraram com pedido de impeachment do governador afastado e da governadora em exercício, Celina Leão (PP), nesta semana. O quarteto é integrado por militantes do PT

A decisão monocrática do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), de afastar Ibaneis Rocha do cargo de governador do Distrito Federal, aponta a cada dia que o chefe do executivo vem sendo alvo de sabotagens.

Ao invés de estarem preocupados em punir realmente aos golpistas que promoveram e participaram dos atos antidemocráticos do último domingo (8), “militantes do quanto pior melhor”, estão mais preocupados com questões partidárias.

De acordo com o site Metrópoles, quatro advogados entraram com pedido de impeachment do governador afastado e da governadora em exercício, Celina Leão (PP), nesta semana. O quarteto é integrado por militantes do Partido dos Trabalhadores.

A governadora em exercício, Celina Leão, criticou a apresentação do pedido de impeachment com cunho partidário em meio ao abalo institucional após a invasão das sedes dos Três Poderes.

“A gente não deveria estar focado em questões partidárias, mas todos unidos em nome do resgate da normalidade institucional. Esse é o meu papel e será o foco da minha atuação no comando do Distrito Federal”, afirmou Celina Leão.

O que diz Ibaneis Rocha?

Mesmo o STF tendo decidido mantê-lo afastado do governo do Distrito Federal, Ibaneis Rocha afirma respeitar a decisão. Ele disse que foi “levado a erro pelas autoridades de segurança que estavam à frente da operação” que culminou na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes.

Contudo, ao contrário do que prega a turma do “quanto pior melhor”, Ibaneis sempre acenou para uma boa relação com Lula e afirmou: “País não quer mais guerra”.

Além disso, para esclarecer as circunstâncias dos atos terroristas ocorridos em Brasília, a defesa do governador afastado entregou um memorial — uma espécie de defesa prévia — para o ministro do Superior Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. No documento, os advogados afirmam que o planejamento estabelecido previamente não foi seguido. O documento foi entregue na quarta-feira (11), veja:

“O governador se valeu de informações prestadas por agentes públicos em funções estratégicas e jamais agiu ou deixou de agir admitindo a prática de qualquer ato violento contra a sede dos poderes constituídos na nossa República”, diz o documento.

 

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