A população do Entorno do Distrito Federal (DF) enfrenta mais um capítulo da saga do transporte público: um novo reajuste de 8,56% nas tarifas de ônibus que ligam a região à capital federal. Aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e em vigor desde o dia 25 de fevereiro, o aumento é o terceiro em menos de um ano, aprofundando a crise do sistema e a sensação de abandono por parte do governo estadual.
Empresas sem licitação, frota sucateada e falta de fiscalização
Empresas operam sem licitação, sem fiscalização adequada e com frotas sucateadas, expondo os passageiros a viagens precárias e inseguras.
Rodovias perigosas e sem infraestrutura
A GO-521, importante via de ligação entre Luziânia, Cidade Ocidental e o DF, é um exemplo da negligência do governo: sem acostamento, sinalização adequada e com diversos buracos, a rodovia exige manobras arriscadas e coloca em risco a vida dos motoristas.
Falta de soluções
Apesar de prometer ser “governador de um só estado”, Ronaldo Caiado ignora as necessidades do Entorno. A população se sente desamparada e cobra ações concretas para resolver os problemas do transporte.
Críticas sem soluções
Caiado criticou o aumento das passagens, reconhecendo seu impacto negativo no orçamento familiar e a falta de qualidade do serviço. No entanto, suas críticas não se traduzem em soluções plausíveis para a crise.
Falta de representatividade e negligência
A sensação de abandono e falta de representatividade é latente entre os moradores, que exigem investimentos em infraestrutura, licitação transparente para empresas de transporte e fiscalização rigorosa.