Governadores de oposição devem boicotar o evento organizado pelo Palácio do Planalto para relembrar os ataques do 8 de janeiro de 2023, em Brasília. O evento, que será realizado no Congresso Nacional, é batizado de “Democracia Restaurada”.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, já confirmou que não comparecerá. Ele está de férias na Europa e estará em trânsito no dia 8 de janeiro, só retornando ao Brasil no dia 9 de janeiro.
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O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também não estará presente. Ele estará internado para fazer um check-up do primeiro ano de sua cirurgia cardíaca.
Romeu Zema, governador de Minas Gerais, está de férias e sua presença é incerta. Ele teria que interromper o recesso, mas ainda não há decisão sobre o assunto.
Os governadores do Rio de Janeiro, Claudio Castro, e do Paraná, Ratinho Junior, ainda são incertezas.
O governador de Santa Catarina, Jorginho de Mello, um dos mais próximos a Jair Bolsonaro, também não deve estar presente.
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A oposição alega que o evento é uma promoção do governo e do ex-presidente Lula, e que a proximidade das eleições municipais de 2024 torna o custo político de comparecer muito alto.
O governo, por sua vez, diz que o evento é suprapartidário e que tem como objetivo relembrar os ataques e reafirmar a defesa da democracia.
Evolução do evento
Inicialmente, o Palácio do Planalto havia planejado um ato de Lula subindo a rampa ao lado dos governadores, repetindo o gesto que ficou famoso na crise do ano passado. No entanto, a ideia teria sido abandonada.
Agora, a ideia é acompanhar o evento que vai ocorrer no Senado. Não está 100% descartado, porém, alguma solenidade no Planalto.
A programação
O objetivo central do evento é celebrar a democracia e reiterar a força das instituições frente aos atos golpistas ocorridos no início deste ano.
A programação prevê a participação das principais autoridades dos Três Poderes da República:
- Executivo: Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
- Legislativo: Presidentes do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira (PP-AL)
- Judiciário: Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso
Além deles, também devem estar presentes o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do STF, Alexandre de Moraes, a ex-presidente e ministra aposentada do Supremo Rosa Weber; e o procurador-geral da República, Paulo Gonet.
De acordo com a previsão do cerimonial do Senado, Lula, Moraes, Barroso, Lira e Pacheco deverão discursar.
Da Redação com informações da CNN e G1